segunda-feira, 6 de dezembro de 2010

NA ESCOLA MUNICIPAL PROF. LAÉRCIO FERNANDES MONTEIRO A INCUSÃO ACONTECE DE VERDADE

A educação inclusiva é um processo em que se amplia a participação de todos os estudantes nos estabelecimentos de ensino regular. Trata-se de uma reestruturação da cultura, da prática e das políticas vivenciadas nas escolas de modo que estas respondam à diversidade de alunos. É uma abordagem humanística democrática, que percebe o sujeito e suas singularidades, tendo como objetivos o crescimento, a satisfação pessoal e a inserção social de todos.


Turma da professora Adriana 4º ano, matutino, fazendo papel machê


Essa reestruturação deve partir também dos orgãos responsáveis pela educação para todos, ou seja prefeitura e/ou estado.



Jayonara (vice-diretora), professoras da sala mult-funcional (Cláudia e Regina) e responsável pelo setor de Educação Especial da Prefeitura de Natal-RN (Professora Luzia), em reunião.


A Escola Municipal Professor Laércio Fernandes Monteiro, cônscia dos seus deveres perante a sociedade, prima por uma educação inclusiva de qualidade, pois observa que a mesma vê a diversidade como algo inerente à espécie humana, ela busca perceber e atender as necessidades educaticativas especiais de todos os sujeitos-alunos, em salas de aulas comuns, em um sistema regular de ensino, de forma a promover a aprendizagem e o desenvolvimento pessoal de todos. Prática pedagógica coletiva, multifacetada, dinâmica e flexível, requer mudanças significativas na estrutura e no funcionamento das escolas, na formação humana dos professores e nas relações família-escola. Com força transformadora, a educação inclusiva aponta para uma sociedade inclusiva.
Por isso nessa escola afirmamos que a inclusão acontece de verdade. pois aqui não buscamos a inclusão apenas dos alunos com necessidades educacionais especiais, incluímos todos, de forma que todos possam vir a aprender, mesmo com suas dificuldades particulares, mas aprendendo a aprender.

Inclusão Digital (sala de informática)

Projeto Borboletas - sala multfuncional, o qual visa um reforço escolar dos que possuem dificuldade na leitura e na escrita (professoras Angélica, Janise e Cláudia)

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Diferença entre o ensino integrado e o ensino inclusivo

As expressões integrado e inclusivo são comumente utilizadas como se tivessem o mesmo significado. No entanto, em termos educacionais representam grandes diferenças a nível da filosofia a qual cada termo serve. O ensino integrado refere-se às crianças com deficiência aprenderem de forma eficaz quando freqüentam as escolas regulares, tendo como instrumento a qualidade do ensino. No ensino integrado, a criança é vista como sendo portadora do problema e necessitando ser adaptada aos demais estudantes. Por exemplo, se uma criança com dificuldades auditivas é integrada numa escola regular, ela pode usar um aparelho auditivo e geralmente espera-se que aprenda a falar de forma a poder pertencer ao grupo. Em contrapartida, não se espera que os professores e as outras crianças aprendam a lígua de sinais. Em outras palavras, a integração pressupõe que a criança problemática se reabilite e possa ser integrada, ou não obterá sucesso. O ensino inclusivo toma por base a visão sociológica de deficiência e diferença, reconhece assim que todas as crianças são diferentes, e que as escolas e sistemas de educação precisam ser transformados para atender às necessidades individuais de todos os educandos – com ou sem necessidade especial. A inclusão não significa tornar todos iguais, mas respeitar as diferenças. Isto exige a utilização de diferentes métodos para se responder às diferentes necessidades, capacidades e níveis de desenvolvimentos individuais. O ensino integrado é algumas vezes visto como um passo em direção à inclusão, no entanto sua maior limitação é que se o sistema escolar se mantiver inalterado, apenas algumas crianças serão integradas.

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